sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Curiosidade! Onde ela está quando precisamos?

Depois de um bom tempo sem fazer nada, hoje, resolvi finalmente responder um trabalho de Análise e Expressão Textual.
Pra resumir (não que isso se faça necessário) tenho que falar sobre o filme que assistimos em sala de aula: Escritores da Liberdade.
Creio que muitos já ouviram falar desse filme, mas fico a pensar... Quantos, assim como eu, apenas ouviram falar e nunca tiveram a curiosidade de assistir o filme mesmo sabendo do que se tratava?! Ou, se tiveram a curiosidade, não se interessaram o suficiente para ir numa locadora alugar ou baixar da internet e assistir o dito filme?!

Apesar de ter mensionado a curiosidade, ainda não cheguei no "X" da questão.

Pra quem já assistiu o filme, bem... pra quem não, leia a sinopse (e se achar por bem, trate de assistir):

"Hilary Swank, duaz vezes premiada com o Oscar, atua nessa instigante história, envolvendo adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. Com eletrizantes performances de um elenco de astros, incluindo Scott Glenn (Dia de Treinamento), Imelda Stauton (Harry Potter e a Ordem da Fênix) e Patrick Dempsey (Grey's Anatomy), ganhador do Globo de Ouro. Escritores da Liberdade é basedo no aclamado best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade."

Pois é... Enquanto eu pensava no filme, lembrei de uma cena (particularmente marcante) em que a professora Gruwell, percebedo a falta de interação entre os alunos, fez um jogo com os alunos mais ou menos assim: ela coloca uma linha vermelha dividindo a sala. À medida que ela coloca situações para os alunos, se eles se encacharem na situação, eles ficam na linha. Caso não, se afastam.
Dessa forma, eles perceberam o quanto cada um não estava sozinho nos seus problemas.

Foi pensando nesse jogo que percebi o quanto isso acontece com todos, e não achei que eu estou me achando Einstain por chegar nessa conclusão óbvia.
Mas pensem comigo... se nossa curiosidade vai ao extremo muitas vezes em coisas idiotas, e sem menor propósito, porque não temos curiosidade de conhecer o próximo antes de julgá-los???

Sei que julgar os outros é inerente ao ser humano, é uma questão inegável.
Mas deixar que isso esteja acima da possibilidade de você realmente saber se está certo ou não sobre esse julgamento, não é tolice?

Porque não nos incentivamos a ter a curiosidade de conhecer àqueles que mais julgamos?
Quem sabe se ele não tem tanto em comum com você?
Pelo menos uma coisas já tem: Ambos estão se julgando.

Conselho:
Saia do seu mundinho intocável, e vá atras dos que você mais acha que não tem nada a ver com você.
Ainda que essa pessoa não seja como você, lembre que ela NUNCA vai precisar ser.
O que nos torna ainda mais humanos é conviver com as diferenças.
Você não é o único a ter problemas, e os seus talvez sejam mais comuns do que você imagina.

Enfim, pelo menos tente usar a sua curiosidade para algo de futuro.

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